sexta-feira, novembro 11, 2005

Quem os viu e quem os vê!!!

A Juventude Social-Democrata (JSD) anunciou hoje que vai propor ao grupo parlamentar do PSD que apresente um projecto de lei para suspender os processos judiciais contra as mulheres que fizeram um aborto.
"Defendemos que a Assembleia da República deverá pronunciar-se, de forma inequívoca e imediata, pela suspensão de processos de criminalização, entenda-se julgamento em tribunal, de mulheres que tenham optado pela Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG)", refere a comissão política da JSD, em comunicado.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da JSD, Daniel Fangueiro, adiantou que a estrutura juvenil irá apresentar essa proposta ao grupo parlamentar do PSD.
No comunicado, a comissão política da JSD adiantou que irá realizar uma "campanha nacional de esclarecimento" sobre as várias propostas dos partidos portugueses em relação à despenalização do aborto.
Miguel Fangueiro sublinhou que a posição oficial da JSD "é favorável" à despenalização da IVG, mas só depois da realização de um referendo.

JS solicita esclarecimentos a Vieira da Silva

Após ter sido apresentado pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Dr. Vieira da Silva, a alteração do sistema de atribuição do subsídio de desemprego a jovens, a Juventude Socialista exige mais esclarecimentos sobre a matéria.
A JS reconhece o esforço do Governo em promover o emprego jovem, através de diversos programas já em vigor, como é o caso do INOVJovem e a importância da solidariedade inter-geracional e o reforço dos mecanismos de protecção social para os desempregados de faixa etária dos 45 aos 55 anos, que encontram maiores dificuldades na integração no mercado de trabalho.
Portugal apresenta a maior percentagem de desemprego jovem da União Europeia, com inúmeros jovens em situação de trabalho precário, como tal, considera que os jovens portugueses vivem numa situação de fragilidade social e que todas as medidas sem excepção devem ser tomadas com o intuito de reforçar o apoio que os jovens necessitam para início da sua vida activa.
Pedro Nuno Santos, Secretário Geral da JS, irá apresentar um requerimento ao Ministro do Trabalho e Solidariedade Social com a vista a mais esclarecimentos.


Gostava de saber porque motivo é que a JSD não se pronunciou sobre o assunto.
Será porque estava distraída a pensar na campanha de Cavaco em vez de se preocupar com o futuro dos jovens portugueses?