domingo, novembro 29, 2009

Estatutos: Cumprir ou não cumprir, eis a questão...

Diz o artigo 57º dos estatutos do Partido Socialista na sua alinea f, que é responsabilidade da Comissão Federativa de Jurisdição, “decretar a suspensão, após audição prévia, e propor à Comissão Nacional de Jurisdição a expulsão dos militantes que integrem ou apoiem listas contrárias à orientação definida pelos órgãos competentes do Partido Socialista, inclusive nos actos eleitorais em que o Partido se não faça representar.”
De acordo com notícias que circulam em Alenquer, o secretariado concelhio terá proposto a este órgão a expulsão de alguns militantes por terem ingressado em listas contrárias, ou por terem, de forma pública, apoiado listas contrárias às do PS nas eleições autárquicas...
Convirá no entanto verificar em que condições essas candidaturas surgiram, ou esses apoios foram declarados...
A “estória” de Santo Estêvão é sobejamente conhecida, não valendo por isso grandes comentários, mas não posso deixar de referenciar que tanto Américo Marçal, como Gilberto Cistóvão, terão alguma razão pelo seu descontentamento com o secretariado da concelhia do PS Alenquer...
É certo que não deveriam ter liderado uma lista contra o candidato do PS de Alenquer...
É certo que não deveriam ter hipotecado a maioria absoluta de Paulo Matias, que a merecia, não só por ser o melhor candidato, mas por ser o único dos cinco que tinha realmente um projecto para a freguesia de Santo Estêvão.
Mas também é certo que, antes deste incidente, Américo Marçal e Gilberto Cristóvão, terão sido dos mais activos membros do PS Alenquer, desempenhando diversas funções politico/partidarias ao longo de 34 anos...
Será que por isso não merecem o beneficio da duvida?

Outro dos nomes que me é apontado como expulsavel é o de Rui Branco...
Só posso esperar que não passe de rumor...
Se para mim os primeiros merecem o beneficio da duvida, este merece ser, hoje e sempre, e até que lhe apeteça, militante do PS Alenquer...
Merece ser militante porque sempre defendeu o PS Alenquer...
Merece ser militante, porque enquanto presidente da Junta de Ota, defendeu o indefensável, deu o corpo às balas pelo partido que escolheu como seu, mas que agora parece não o querer entre os seus...
Ao que se alega, Rui Branco terá apoiado publicamente uma lista independente na Freguesia de Ota, que não mereceu o apoio do PS Alenquer...
Apoiou, porque achou que seria a melhor alternativa para a sua freguesia, tal como a grande maioria da freguesia da Ota veio a confirmar...
Não apoiou o candidato do PS é verdade, mas Manuel Alegre também concorreu contra Soares e nem por isso foi expulso do PS e muitos foram os militantes do PS Alenquer que apoiaram o poeta e também por cá continuam...

Segundo me dizem, o secretariado concelhio, não quer expulsar ninguem, mas tem que cumprir os estatutos...

Só é pena que não os militantes não conheçam os 121 artigos do dito documento...
E já agora a Declaração de Pincipios do PS...

sexta-feira, setembro 25, 2009

Legislativas 2009

Car@s amig@s,

Como sabem, nunca escondi a minha preferência partidária, nem nunca o farei, mas neste momento não vos venho apelar ao voto em José Sócrates.
Venho sim, apelar ao vosso voto.
No próximo domingo, o que está em causa é o futuro de Portugal.
É o futuro de todos nós...Por esse motivo não devemos deixar em mãos alheias um direito pelo qual milhares de portugueses lutaram durante décadas, e ao qual hoje damos pouca importância.
Não é no café, na manifestação ou na tertúlia que se define o futuro do país...
O futuro de Portugal está no seu voto, no meu voto, no voto de todos os portugueses.
Por esse motivo, no domingo não fique em casa. Vá votar...
Façam Avançar Portugal, para que na segunda-feira não acordemos a preto e branco num país de século XX.

Abraços e beijinhos.

quinta-feira, setembro 17, 2009

TVI - A Minha Leitura (José Niza)

"Fui director de programas da RTP e depois seu administrador. E garanto-vos que, se alguma vez algum apresentador ou jornalista desse uma entrevista a chamar-me "estúpido", a primeira coisa que aconteceria seria o cancelamento imediato do seu programa, independentemente de haver ou não eleições em curso.
Por isso me parece incompreensível que, embora rios de tinta já se tenham escrito sobre o cancelamento do jornal nacional que Manuela Moura Guedes (MMG) apresentava na TVI, todos os analistas e comentadores tenham ignorado a explosiva e provocatória entrevista que MMG deu ao Diário de Notícias dias antes de a administração da TVI lhe ter acabado com o programa.
Em meu entender essa entrevista, realizada com antecedência para ser publicada no dia do regresso de MMG com o seu jornal nacional, foi a gota de água que precipitou a decisão da TVI. É que, o seu conteúdo, de tão explosivo e provocatório que era, começou a ser divulgado dias antes. E se chegou ao meu conhecimento, mais cedo terá chegado à administração da TVI.
Nessa entrevista MMG chama "estúpidos" aos seus superiores. Aliás, as palavras "estúpidos" e "estupidez" aparecem várias vezes sempre que MMG se refere à administração.
É um documento que merece ser analisado, não somente do ângulo jornalístico, mas sobretudo do ponto de vista comportamental. É uma entrevista de uma pessoa claramente perturbada, convicta de que é a maior ("Eu sou a Manuela Moura Guedes"!) e que se sente perseguida por toda a gente. (Em psiquiatria esse tipo de fenómenos são conhecidos por "ideias delirantes", de grandeza ou de perseguição).
MMG diz-se perseguida pela administração da TVI; afirma que os accionistas da PRISA são "ignorantes"; considera-se "um alvo a abater"; acusa José Alberto de Carvalho, José Rodrigues dos Santos e Judite de Sousa de fazerem "fretes ao governo" e de serem "cobardes"; acusa o Sindicato dos Jornalistas de pessoas que "nunca fizeram a ponta de um corno na vida"; diz que o programa da RTP 2, Clube de Jornalistas, é uma "porcaria"; provoca a ERC (Entidade Reguladora da Comunicação Social); arrasa Miguel Sousa Tavares e Pacheco Pereira, etc.
E quando o entrevistador lhe pergunta se um pivô de telejornal não deve ser "imparcial", "equidistante", "ponderado", ela responde: "Então metam lá uma boneca insuflável"!
Como é que a uma pessoa que assim "pensa" e assim se comporta, pode ser dado tempo de antena em qualquer televisão minimamente responsável?
Ao contrário do que alguns pretendem fazer crer - e como sublinhou Mário Soares - esta questão não tem nada a ver com liberdade de imprensa ou com a falta dela. Trata-se, simplesmente, de um acto e de uma imperativa decisão administrativa, e de bom senso democrático.
Como é que alguém, ou algum programa, a coberto da liberdade de imprensa, pode impunemente acusar, sem provas, pessoas inocentes? É que a liberdade de imprensa não é um valor absoluto, tem os seus limites, implica também responsabilidades. E quando se pisa esse risco, está tudo caldeirado. Há, no entanto, uma coisa que falta: uma explicação totalmente clara e convincente por parte da administração da TVI, que ainda não foi dada.
Vale também a pena considerar os posicionamentos político-partidários de MMG e do seu marido.
J. E. Moniz tem, desde Mário Soares, um ódio visceral ao PS. Sei do que falo. MMG foi deputada do CDS na AR.Até aqui, nada de especialmente especial.
O que já não está bem - e é criminoso - é que ambos se sirvam de um telejornal para impunemente acusarem pessoas inocentes, sem quaisquer provas, instilando insinuações e induzindo suspeições.
Ainda mais reles é o miserável aproveitamento partidário que, a começar no PSD e em M. F. Leite, e a acabar em Louçã e no BE, está a ser feito. Estes líderes políticos, tal como Paulo Portas e Jerónimo de Sousa, sabem muito bem, que nem Sócrates nem o governo tiveram qualquer influência no caso TVI. Eles sabem isto. Mas Salazar dizia: "O que parece, é"!
E eles aprenderam.

- 1984. Eu era, então, administrador da RTP. Um dia a minha secretária disse-me que uma das apresentadoras tinha urgência em falar comigo: - "Venho pedir-lhe se me deixa ir para a informação, quero ser jornalista"! Perguntei-lhe se tinha algum curso de jornalismo. Não tinha. Perguntei-lhe se, ao menos, tinha alguma experiência jornalística, num jornal, numa rádio... Não tinha. "O que eu quero é ser jornalista"! Percebi que estava perante uma pessoa tão determinada quanto ignorante. E disse-lhe: "Vá falar com o director de informação; se ele a aceitar, eu passo-lhe a guia de marcha e deixo-a ir". A magricelas conseguiu. Dias depois, na primeira entrevista que fez - no caso, ao presidente do Sporting, João Rocha - a peixeirada foi tão grande que ficou de castigo e sem microfone uma data de tempo.

P.S.
A jovem apresentadora chamava-se Manuela Moura Guedes.
E se eu soubesse o que sei hoje..."

quinta-feira, julho 30, 2009

Programa de Governo PS para a Comunicação Social

Num novo contexto em que se assiste ao fim da hegemonia dos mass media tradicionais, à emergência do paradigma digital e do crescente desenvolvimento da Internet, será preocupação do PS incentivar o desenvolvimento empresarial do sector, assegurar condições para a efectiva democratização do acesso às novas plataformas da informação e zelar pela oferta, universal e igual, de uma diversidade substancial de serviços de comunicação social.

O PS dará sequência ao processo de adaptação do sector ao novo contexto tecnológico e empresarial, procedendo:

• À conclusão do processo de operacionalização da televisão digital terrestre (TDT), definindo o modelo de desenvolvimento da plataforma de acesso livre com base numa oferta ampliada de serviços de programas e respeitando o prazo determinado para o switch-off analógico;

• À criteriosa avaliação da afectação do espectro radioeléctrico libertado pela digitalização das emissões de televisão (dividendo digital) a novos serviços de comunicação social;

• A uma extensa revisão da Lei da Rádio, nomeadamente com o objectivo de dinamizar e fortalecer o papel das rádios locais e de preparar a transição das emissões hertzianas terrestres para o ambiente digital;

• À aprovação de regras sobre a transparência, não concentração e pluralismo dos meios de comunicação social;

• À conclusão da transposição da Directiva sobre os meios de comunicação social audiovisual, no sentido de permitir o desenvolvimento de novos serviços de comunicação social e a flexibilização das regras sobre publicidade televisiva.


No quadro dos incentivos à comunicação social, será enfatizada a necessidade de assegurar uma oferta qualificada e diversificada:

• Centrando o sistema de incentivos de Estado na promoção de projectos que representem um efectivo acréscimo de valor social e cultural, incluindo o estímulo à criação de meios de comunicação social comunitários – não comerciais e com finalidade predominantemente social -, tendo em vista o aprofundamento do pluralismo e o reforço da integração de grupos minoritários ou com necessidades especiais;

• Incentivando a participação dos meios de comunicação social na promoção de hábitos de leitura e no desenvolvimento da educação para os media;

• Dotando de eficácia as regras sobre a distribuição da publicidade do Estado ou institucional.


No que concerne ao serviço público de rádio e de televisão, será prioridade do PS:

• Garantir, de acordo com o modelo europeu de serviço público, a diversificação de serviços da RTP, incluindo serviços

a pedido, e a utilização de novas plataformas de distribuição, na perspectiva da sua evolução para um serviço público global de media;

• Cumprir o acordo de reestruturação financeira da RTP, mantendo um financiamento público de base plurianual, de montante adequado e regular, que permita ao serviço público o cabal cumprimento da sua missão;

• Rever o contrato de serviço público de rádio, afirmando a RDP como rádio de referência fundada numa programação diversificada e inovadora, na promoção da língua e da cultura portuguesa, em especial da sua música, e no pluralismo e rigor da informação;

• Reforçar a legitimação social do serviço público, promovendo a adopção de práticas internas de estudo e reflexão que permitam o apuramento sistemático do cumprimento das exigências de qualidade e diversidade da programação e assegurar o pleno cumprimento das respectivas obrigações legais e contratuais;

No que respeita ao serviço de interesse público fornecido pela Lusa, o PS assegurará, no quadro da estabilidade do relacionamento contratual entre o Estado e a agência, a sua prestação de forma independente e rigorosa, pela eficiente e criteriosa gestão de recursos e pela continuidade da sua função de agência nacional, das comunidades portuguesas e da lusofonia, apta a prestar serviços específicos à comunicação social regional e local e a disponibilizar os seus arquivos.

quarta-feira, julho 08, 2009

Como as pessoas em 1910 olhavam para o ano 2000

A Biblioteca Nacional da França (BNF) tem uma impressionante coleção de gravuras feitas em 1910, que retratam o que seria a vida no ano de 2000.



Os bombeiros voariam…





Os sapatos teriam motor…




Os barbeiros seriam robôs…




Os carros voariam…




As mensagens seriam fonográficas…




Existiriam drive-in para “carros voadores”…





Os jornais seriam escutados ao invés de lidos…




Existiriam videoconferências…




Não existiriam funcionários nas obras, somente robôs…




Os alunos não usariam livros, eles iriam ouvi-los, de acordo com a vontade do professor

(observe a animação do auxiliar)…





Fabricar roupas nunca seria tão fácil.

in http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/2009/02/03/como-as-pessoas-em-1910-viam-o-ano-2000/

sexta-feira, junho 26, 2009

"Note to President Obama: Want to Fix the Schools? Look to Portugal!"

Um dos maiores especialistas mundiais em educação considera Portugal como um exemplo a seguir.
Confira aqui http://www.huffingtonpost.com/don-tapscott/note-to-president-obama-w_b_220198.html

segunda-feira, junho 08, 2009

E se o voto em branco fosse um partido?


Como já referi, foram muitos os que votando, o fizeram em branco.
Sempre encarei o voto em branco, como um dos mais importantes da democracia, mas também como o mais preocupante.
Importante e preocupante, porque permite, na minha humilde opinião, dizer que não se concorda com nenhum dos projectos apresentado, afirmando ao mesmo tempo que é preciso mudar.
Decidi fazer as contas ao que valem hoje os votos em branco, e cheguei à conclusão que se o voto em branco fosse um partido, este tinha sido o 6º mais votado, logo atrás dos 5 grandes, e teria elegido um eurodeputado...
Preocupante, não?

Europeias - Grandes Vencedores: Bloco e Voto em Branco


Digo, com alguma tristeza, que o resultado de ontem não me surpreendeu muito...
O PS, foi sem dúvida o grande derrotado da noite europeia, não obstante, ter conseguido em Alenquer uma vitória, ainda que não sendo brilhante, foi percentualmente a mais expressiva em todo o distrito de Lisboa.
O PS perdeu em Alenquer 1815 votos em relação a 2004, tendo o PSD + o CDS ganho 1064 votos em relação a 2004.
O PCP/PEV também ganhou votos, subindo 377 votos.
Já o Bloco de esquerda conseguiu a subida percentualmente mais expressiva (mais do que duplicou), e a segunda mais expressiva em termos de votos expressos (+792 votos do que 2004, o que a torna a 4ª força politica mais votada no concelho, à frente do CDS-PP).
Em termos de abstenção estas eleições foram menos más do que as de 2004 (-1,04%).
Mas, para mim, o dado mais preocupante destas eleições é a subida expressiva dos votos brancos. Em Alenquer, o número de eleitores que votou em branco mais do que duplicou (subiu 2,42%, o que representa 358 votos).
Resumindo, tal como a nível nacional, são cada vez mais os Alenquerenses que não se revêem em nenhuma das soluções políticas apresentadas, o que deve ser encarado com alguma precaução...

sábado, maio 30, 2009

Elecciones Europeas. Los soñadores, el desencanto y la verdad

• Por Carlos Braverman

Entre el 4 y el 7 de junio de 2009, unos 375 millones de electores de los 27 países de la Unión Europea son convocados a las urnas para elegir el nuevo Europarlamento.
La actual legislatura está dominada por los conservadores, reunidos en el Partido Popular Europeo, que cuenta con 288 electos; el Partido Socialista Europeo dispone de 217 escaños; los liberales de la Alianza de los Demócratas y los Liberales, de 100. Los soberanistas, los verdes y los comunistas cuentan con algo más de 40 diputados cada uno. Los euroescépticos son 22. Y hay otros 30 en distintos posicionamientos.
Según evaluaciones, la crisis económica puede ser una explicación de la falta de interés de los ciudadanos. El aumento del desempleo, la incertidumbre ante el cierre de empresas y el temor al porvenir son las principales preocupaciones de los europeos. La Unión Europea aparece ante la gente como un actor lejano de esta realidad próxima y urgente.
No obstante muchos sondeos arrojan paradójicamente el siguiente saldo: un alto número de entrevistados reconoce que la crisis económica sería más acentuada sin la moneda única.
El número de electores que optarían por la abstención es significativo y sintomático, oscila según sondeos entre el 45.5 % y el 60 % según variaciones y tesituras.
Para a los teóricos de la posmodernidad como Derrida, Baudrillard, Lipovetsky y otros, el desencanto es un fenómeno muy esclarecedor de este síntoma.
Desencanto es un concepto que no habla sólo del desengaño o la pérdida de confianza en hechos y valores sociales, sino que aparte, les resta legitimidad, su razón de ser pierde vigencia.
Junto con el desarraigo, ambos suelen explicar estos fenómenos de aislamiento y no participación en situaciones de crisis. El desarraigo no habla sólo de la no adaptación a ciertos contextos, sino da cuenta del proceso por el cual el sujeto vive el contexto enfrentado a sí mismo, a su persona.
En los últimos tiempos muchos colegas publicaron acertados trabajos que caracterizan el proceso de construcción de la UE como un éxito limitado, reservando sus logros a la integración económica y dejando vacante los aspectos políticos y sociales.
Coincidimos con ello y no nos extrañan los fenómenos que detallamos a la luz de este razonamiento.
Se debe volver a la Europa Social, es decir, a la de la sociedad y la política, la que prestigia las políticas sociales para integrar y atender los diversos colectivos.
Nuestro análisis se centra en la construcción del concepto de ciudadanía en la UE, como necesario para afrontar esta etapa.
En su momento, comentamos el Manifiesto del PSE, “Las personas primero: un nuevo rumbo para Europa”.
Este documento del Partido Socialista Europeo, encuentra su antecedente en “La Nueva Europa Social, Documento base para el debate “, de Poul Nyrup Rasmussen, quien fuera Primer Ministro de Dinamarca.
No menos valorables son los aportes de Jaccques Delors al respecto, antiguo Presidente de la Comisión Europea.
El Manifiesto es claro, distribución equitativa de los bienes básicos y rescatar la figura del ciudadano para jerarquizar la acción de los sujetos políticos en un programa de desarrollo que desande los caminos del neoliberalismo.
Es volver a la gente, lo contrario a ciertas contextualizaciones actuales, que no deben extrañar en las concepciones de populares-conservadores,
Prestigian como dice Rancière, el orden de las cosas y el estado, no la política en tanto aquello que une a la gente con el estado, con lo público, con la transformación y no la administración del orden.
De acuerdo al Documento del PSE, prestigiar lo “ciudadano” permite al sujeto social y político recuperar la soberanía sobre su entorno y condiciones, lograr articular un discurso propio en su colectivo de referencia y restablecer la dimensión de lo público.
Recupera identidad y soberanía sobre su espacio, pero muy lejos del “Identitarismo” reaccionario, es más bien una capacidad de aportar identidad a aquello más amplio que lo “local”.
Este rescate de lo ciudadano es una alternativa a las políticas neoliberales, es encontrar más allá del estado nacional, formas más apropiadas para los procesos democráticos. Las sociedades deben prestigiar este concepto, estando hoy día aún delineadas como una “sociedad mundial” impuesta por mercados económicos entrelazados.
Esta restitución de “lo ciudadano”, nos remite a las advertencias formuladas en la difundida concepción de la «constelación posnacional» de Jürgen Habermas.
Reasegurar jurídica y políticamente ” lo ciudadano” garantiza el futuro de la democracia, solventa la seguridad jurídica y la eficacia del estado administrador, la soberanía del estado territorial, la identidad colectiva y la legitimidad democrática del estado nacional en procesos transnacionales. Fortalece los fundamentos fiscales de la política social cada vez más debilitados y aumenta la capacidad para el control de lo macroeconómico. En fin, la soberanía ciudadana es la contraparte de la asfixia del estado nacional, que reduce progresivamente los recursos para cubrir sus necesidades de legitimación.
La ciudadanía en estos tiempos presupone un marco estatal y otro supraestatal, donde ésta se enfrenta a nuevas definiciones, frente a uniones políticas y económicas regionales como a su
posicionamiento frente a la globalización en general.
Amplias mayorías de la humanidad padecen restricciones a la circulación y a bienes básicos, como a trabajo e información, no pueden controlar los efectos de la globalización y menos aún, tienen representación en los dispositivos multi y transnacionales que se ocupan de ellos.
Referente a este aspecto y a otros relacionados a éstos, en la UE aparece en forma categórica, la importancia de lo local desde la dimensión institucional y también de la sociedad civil.
La globalización económica redujo acentuadamente los márgenes de las políticas económico-sociales de los estados-nación y tienden a integrarse en uniones políticas y económicas, que asumen un buen grado de las competencias estatales al respecto.
Es el caso de la UE, donde surgen los fenómenos de regionalismos, multiculturalismos y la necesidad de articular la existencia de grupos sociales con elementos fuertes de identidad específica.
Las crisis de representatividad y redimensionamiento de las instituciones pertinentes son innecesarias de mencionar, tienen la categoría de obviedad.
Lo local, lo global, la ciudadanía y el sujeto humano en ella contenido, las instituciones que los expresan y donde sus voces circulan, escapan al sólo ensamble económico.
Los sujetos políticos en tanto ciudadanos, deben ser voces políticas; de vida y proyectos para el avance y el progreso, no valores de mercado.
Volver a la Europa Social, es necesariamente dar vida a este concepto político de ciudadanía y presencia real a las instituciones que articulen la vida de las personas con los procesos económicos presentes.
Donde el ciudadano pueda aportar a su control y no ser controlado por ellos, donde la sociedad no aplaste al individuo.
Entonces la UE como todo acuerdo transnacional, podrá construir su vigencia a partir de la presencia del Civis que como tal, necesita un espacio e instituciones que lo legitimen y una Polis donde su vida sea real y concreta, para dejar los escritorios de tratados y acuerdos.
De otra forma estimamos que el proyecto europeo tardará bastante en tener una presencia efectiva en la vida diaria continental, necesita “identidad civil” sin la cual no hay pertenencia y sí “desencanto”. Y con deslegitimación no se pueden construir justamente estructuras legitimantes, que entendemos no es el desafío de los conservadores y sí el de las políticas progresistas.
El trabajo es intenso, pero es fundamental alentar a los críticos de buena fe más acentuados, para que después no digan, como advirtió Sartre: Como todos los soñadores, confundí el desencanto con la verdad.

(Versión en español)
Original: Instituto Campos Abiertos – Israel
Supervisión de edición en español: Graciela Nutkiewicz (Directora del Instituto Campos Abiertos)

*Carlos Braverman (Israel): Politólogo y Psicólogo, miembro de la Asociación de Derechos Civiles de Israel. Activista por una coexistencia judéo-árabe mutuamente justa y el altermundialismo. Miembro del Partido Meretz (Partido Socialista de Israel - Haifa). Presidente del Instituto Campos Abiertos (Investigaciones en Ciencias Políticas).

segunda-feira, maio 25, 2009

sexta-feira, maio 22, 2009

O que pensam os espanhóis dos outdoors de Manuela Ferreira Leite

«Mención especial merecen los carteles de Ferreira Leite que jalonan las carreteras portuguesas. "Não desista. Todos somos precisos", reza. Pero la desolada foto en blanco y negro de la candidata, sin maquillar, podría hacer pensar a los turistas que visitan el Algarve que se trata del mensaje de una asociación de apoyo a la tercera edad o de prevención del suicidio.»

Jordi Joan, La Vanguardia.
in http://hojehaconquilhas.blogs.sapo.pt/

terça-feira, maio 19, 2009

Economia

Recebi este texto por email...
Como diria alguém, vale a pena pensar nisto...

"Numa pequena vila e estância na costa sul da França, chove, e nada de especial acontece.

A crise sente-se.

Toda a gente deve a toda a gente, carregada de dividas.

Subitamente, um rico turista russo, chega ao foyer do pequeno hotel local.

Pede um quarto e coloca uma nota de E100 sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspeccionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se lhe não agradar.

O dono do hotel pega na nota de E100 e corre ao fornecedor de carne aquem deve E100, o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões a pagar E100 que devia há algum tempo, este por sua vez corre ao criador de gado que lhe vendera a carne e este por sua vez corre a entregar os E100 a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito.
Esta recebe os E100 e corre ao hotel aquem devia E100 pela utilização casual de Quartos à hora para atender clientes.
Neste momento o russo rico desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos E100. Recebe o dinheiro e sai.

Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido.

Contudo, todos liquidaram as suas dividas e os elementos da pequena vila costeira encaram agora o futuro com um renovado optismo.

Há experts em alta finança que chamam a isto economia.

Dá que pensar!..."

segunda-feira, maio 04, 2009

Biblioteca Digital Mundial - Conheça o mais raro acervo histórico da internet

"A Biblioteca Digital Mundial possibilita descobrir, estudar e desfrutar de tesouros culturais de todo o mundo em um único lugar, de diversas formas. Estes tesouros culturais incluem - mas não estão limitados a - manuscritos, mapas, livros raros, partituras, gravações, filmes, gravuras, fotografias e desenhos arquitectónicos.
Os ítens da Biblioteca Digital Mundial podem ser facilmente pesquisados por lugar, período, tema, tipo de item e instituição contribuinte, ou podem ser localizados por uma pesquisa aberta, em vários idiomas. Características especiais incluem agrupamentos geográficos interativos, cronologia, sistema avançado de visualização de imagens, além de capacidades interpretativas. Descrições relacionadas aos itens e entrevistas com curadores sobre os ítens apresentados fornecem informações adicionais.
Ferramentas de navegação e descrições de conteúdos são fornecidas em árabe, chinês, inglês, francês, português, russo e espanhol. Muitos outros idiomas estão representados nos livros, manuscritos, mapas e fotografias reais e em outros materiais essenciais, que são fornecidos em seus idiomas originais.
A Biblioteca Digital Mundial foi desenvolvida por uma equipe da Biblioteca do Congresso dos EUA, com contribuições de instituições parceiras em muitos países, o apoio das Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO); e o apoio financeiro de uma série de empresas e fundações privadas."

http://www.wdl.org/pt/

sábado, maio 02, 2009

Vale a pena pensar nisto

"O Manuel, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.

Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL..."


Recebi hoje este mail.
Talvez devesse ser reenviado às empresas e aos consumidores portugueses.
O Ministério da Economia Espanhol estima que se cada espanhol consumir 150€ de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria não sei quantos postos de trabalho.
Ponham o mail a circular. Pode ser que acorde alguém.

quarta-feira, abril 22, 2009

quarta-feira, abril 01, 2009

ARIC elege novo presidente

"Nuno Inácio é o novo presidente da Associação das Rádios de Inspiração Cristã (ARIC). A eleição do até aqui vice-presidente da estrutura decorreu no fim-de-semana passado no encontro anual da organização. A ARIC tem 70 estações de rádio associadas, entre as quais, as detidas pelo grupo Renascença."

João Aguiar alerta para necessidade de ética no jornalismo


"O presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença defende a necessidade de "fazer regressar a ética à informação e despertar consciências para os valores humanos".

"Despertar a ética no jornalismo é, antes de mais, despertar no jornalista o respeito pela sua profissão, que é uma profissão em que ele vai à procura da verdade e esta procura é feita em nome de outro", disse João Aguiar, durante os trabalhos do 21º Encontro Nacional da Associação de Rádios de Inspiração Cristã (ARIC).

Para o presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença, a formação ética deve estar presente na formação curricular do próprio jornalismo devendo o jornalista, "se quiser ter comportamentos éticos", ser "em primeiro lugar, competente e olhar a sua profissão como uma profissão que desempenha em nome de outro para procurar a verdade, servir a verdade e não qualquer poder".

Num ano marcado por várias eleições em Portugal, João Aguiar desafiou os jornalistas que trabalham nos órgãos de Comunicação Social de inspiração cristã a "olhar os políticos como alguém que exerce uma nobre arte".

Destacando a visão da Igreja sobre a política – "a vocação política é uma nobre vocação" - o Cónego João Aguiar advertiu para o facto de os jornalistas deverem "abandonar a tentação de estar a fazer o escrutínio permanente dos defeitos, fazendo do jornalismo uma espécie de perseguição, para fazer do jornalismo uma vigilância activa sobre o modo como o outro exerce a sua função porque também o outro, o político, exerce a sua vocação como representante, como delegado do povo ao qual os dois, jornalista e político, devem servir na verdade".

Nos trabalhos do 21º Encontro Nacional da ARIC, que decorreram em Chaves, Nuno Inácio, da Rádio Alenquer, foi eleito presidente da nova direcção. Luís Alvito, do Grupo Renascença, foi eleito presidente da Assembleia-Geral.


O presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença aproveitou a ocasião para agradecer o serviço prestado pelos anteriores Corpos Directivos e felicitar a nova Direcção a quem assegurou a melhor colaboração por parte do Grupo Renascença.

A ARIC foi fundada em 1991 e tem cerca de 70 rádios associadas, espalhadas por todo o território nacional."

RS/Olímpia Mairos

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Linha Alerta - Internet Segura um site a reter e a usar quando necessário

A Linha Alerta faz parte de um projecto combinado - awareness node e linha de denúncia - denominado Internet Segura e co-financiado até Dezembro de 2008 pela Comissão Europeia ao abrigo do programa Safer Internet Plus. O consorcio Internet Segura é constituído pelas seguintes entidades:

* UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento;
* Ministério da Educação;
* FCCN – Fundação para a Computação Cientifica Nacional; e
* Microsoft Portugal.


A linha de denúncia é mantida pela FCCN e pelo seu grupo Resposta a Incidentes de Segurança - CERT.PT. Em Junho de 2007 a Linha Alerta submeteu a sua inscrição como membro da associação INHOPE que agrupa as linhas de denúncia de vários países da união europeia, sendo esperada a sua aceitação como membro provisório em finais de Outubro.
A missão do serviço Linha Alerta consiste no bloqueio de conteúdos ilegais na Internet e na perseguição e acusação criminal de quem publica este tipo de conteúdos. Esta missão é cumprida mediante o fornecimento às autoridades policiais portuguesas de informação reunida de denúncias recebidas e da colaboração com os ISPs (Internet Service Providers) nacionais para a rápida remoção desses conteúdos.

Para levar a cabo esta actividade, o serviço Linha Alerta disponibiliza ao público em geral um conjunto de meios através dos quais, e de forma totalmente anónima, é possível apresentar denúcias de conteúdos eventualmente ilegais. As denúncias recebidas são triadas e analisadas por operadores dedicados que lhes dão o devido seguimento: autoridade policial nacional ou congénere internacional.

Numa primeira fase o serviço Linha Alerta compreende os seguintes conteúdos ilegais:

* Pornografia infantil
* Apologia da violência
* Apologia do racismo

O âmbito do serviço Linha Alerta pode sofrer alterações mediante a experiência adquirida nesta primeira fase e o desenvolvimento do quadro legal em Portugal.

mais info e denuncias em https://linhaalerta.internetsegura.pt/

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

sábado, janeiro 17, 2009

Alenquer: assalto violento a ourivesaria

Dois homens assaltaram quinta-feira uma ourivesaria, em Alenquer, após terem agredido a proprietária e uma cliente que estavam no interior do estabelecimento, disse esta sexta-feira um dos proprietários, escreve a Lusa.

«Primeiro entrou um homem que agrediu na cabeça e no pescoço a proprietária e a cliente imobilizando-as no chão e depois entrou um segundo sujeito e os dois "limparam" o ouro todo», relatou à Lusa Nuno Inácio, um dos proprietários da ourivesaria que na altura não estava na loja.

«Os assaltantes só precisaram de quatro a cinco minutos para levarem o ouro. Não levaram nem dinheiro nem a prata», disse o proprietário escusando-se a adiantar o montante roubado.

Segundo Nuno Inácio, a GNR foi chamada ainda quando estava a decorrer o assalto, por pessoas que se aperceberam do que estava a acontecer, mas conseguiram fugir porque tinham à sua espera um outro homem que estava ao volante de um carro.

Contactada pela Lusa, fonte da GNR confirmou que o assalto «envolveu força física» e que os homens se puseram em fuga. Os proprietários apresentaram queixa na GNR.

terça-feira, janeiro 13, 2009

domingo, janeiro 11, 2009

Rua das Hortas

Pedro Pires está de volta com um novo blog...
Em http://ruadashortas.blogspot.com/, podemos ler as novidades de Alenquer pela visão critica de Pedro Pires, um dos pioneiros da blogosfera Alenquerense...