terça-feira, novembro 14, 2006

Editorial Nova Verdade Edição 732 - 1/11/2006

No passado dia 16 de Outubro “comemorou-se” um ano sobre as eleições autárquicas de 2005. Por esse motivo, iniciamos nesta edição um ciclo de entrevistas aos presidentes de câmara da região, para o balanço de um ano de mandato.
António Bogalho foi eleito pela primeira vez como presidente de Câmara do Sobral de Monte Agraço com 22 anos. Em Outubro do ano passado, foi eleito pela CDU, para o oitavo mandato. Na hora de fazer o balanço do primeiro ano deste mandato, numa entrevista ao Nova Verdade, o autarca comunista fala sobre os projectos em curso e do que foi feito. Bogalho não se sente um dinossauro da política, e não coloca de parte a hipótese de se voltar a candidatar à presidência no próximo mandato.
Na próxima edição será a vez de Álvaro Pedro fazer o seu balanço.
Também em jeito de balanço, num debate promovido na Voz de Alenquer, PS e CDU afirmaram que ao fim de um ano de gestão conjunta o balanço é positivo. Já a CPNT afirma que existem duas Câmaras em Alenquer – a do PS e a da CDU.
Já no passado dia 28 de Outubro, comemoraram-se os 150 anos dos caminhos-de-ferro portugueses. Neste dia, 75 crianças da Escola Básica Integrada do Carregado viajaram no comboio mais antigo em circulação no país, num trajecto que ligou Carregado a Lisboa, fazendo assim a viagem inaugural do troço Lisboa-Carregado, mas no sentido contrário.
Em Vila Franca foi lançada uma exposição alusiva ao tema. Já Alenquer parece ter ficado a ver passar os comboios…
Talvez tenha sido uma forma de protesto, pelo facto de 150 anos depois, ainda não ter passado do papel, o projecto do Governo do Rei D. Pedro V, que previa a ligação ferroviária ao alto concelho.
Para finalizar quero aqui deixar uma breve explicação. Nos últimos tempos temos recebido algumas cartas, para publicação ou investigação. O problema é que as mesmas nem sempre estão devidamente identificadas – Nome, BI, Morada e Telefone – o que impossibilita os jornalistas de exercerem o seu trabalho, uma vez que incorrem no incumprimento do Artº6º do seu Código Deontológico e que diz o seguinte:
“O jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, excepto se o tentarem usar para canalizar informações falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas.”
Continuamos, obviamente, ansiosos por receber a sua colaboração para levar cada vez mais longe este projecto editorial, desde que possamos cumprir as regras que nos regem.

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