terça-feira, novembro 14, 2006

Editorial Nova Verdade Edição 731 - 15/10/2006

No passado dia 3 de Outubro, a maioria dos deputados municipais de Alenquer recusou uma proposta efectuada pela Coligação Pela Nossa Terra, que pretendia a realização de um referendo local sobre a construção de um aeroporto na freguesia da Ota.
Como argumento para o “chumbo”, os deputados da CDU e do PS entenderam que tal assunto extravasa as competências do poder local e que o mesmo poderia ser “enganoso” para as populações.
Ainda no que à política diz respeito, uma nova polémica parece ter nascido, uma vez que a Câmara de Alenquer e a Junta do Carregado parecem estar em desacordo no nome a dar à nova ponte sobre o Tejo.
A câmara defende o nome de Damião de Góis, a junta defende o nome de Lezíria.
Mas desengane-se quem pensa que a polémica fica por aqui, já que nenhum dos partidos parece ter opinião formada, já que o voto na câmara foi diferente do da junta, e os seus líderes têm também discursos contrários.
Esta polémica deve morrer cedo – vai ser a Brisa a decidir – mas tráz a lume uma discussão interessante, e que passa por tentar perceber, afinal, qual é o peso e influência do Rio Tejo no concelho de Alenquer.
Em termos desportivos, a quinzena voltou a ser bastante fértil.
Sérgio Silva e Duarte Marques trouxeram mais dois títulos para a Sociedade Recreativa do Camarnal. O primeiro venceu no europeu, o segundo no nacional.
O “resistente” Troféu Regional Ralis de Alenquer chegou ao final, numa temporada em que o espectáculo esteve sempre presente apesar do claro domínio de José Merceano.
Todos esperamos que na próxima temporada este magnífico troféu volte às estradas, de preferência com mais apoios do que tem tido, uma vez que o concelho de Alenquer tem ganho, e muito, com esta iniciativa.
Os amantes da modalidade agradecem e Alenquer também.

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